Galhos altos se dobram mas não se partem sob o peso de uma macaca que pula sem parar de cá para lá entre as folhas.
Não se vê a macaca. Nunca.
Pode-se tentar chamá-la.
Suavemente? Aos gritos? Com gestos mudos?
Talvez no Acre haja um resort que ofereça a seus hóspedes essa experiência.
Medeiros, Sérgio. "Sexo Vegetal". São Paulo: Editora Iluminaturas, 2009. p. 106